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Marjorie Carvalho

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E quando o sexo não é tão bom assim?

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Problemas sexuais. Foto em preto e branco de um casal abraçadoQuando pensamos na interação com alguém que se ama ou simplesmente na sensação física agradável que o sexo proporciona, é fácil entender porque ele é associado ao prazer. Um problema sexual, no entanto, pode mudar essa relação, e torná-lo sinônimo de insatisfação, vergonha e até dor.

Quando algo impede a pessoa ou o casal de ter uma relação sexual satisfatória, falamos de uma disfunção sexual e é quando, de fato, o sexo não é tão bom assim. Este problema pode acontecer em qualquer momento da resposta sexual, ou seja, pode ser uma queixa em relação ao desejo, à excitação, ao orgasmo ou à resolução (aquela fase em que o corpo volta ao estado original).

A falta de desejo destaca-se como sendo a principal queixa entre as mulheres.  Já as disfunções sexuais masculinas que afetam grande parte dos brasileiros são a ejaculação precoce e a disfunção erétil. Outros problemas podem contribuir para desvincular sexo de prazer como a dificuldade para atingir o orgasmo, ejaculação retardada, falta de desejo masculino, vaginismo e dor na região genital durante a atividade sexual (dispareunia).

Encontrar um “culpado” para um desses problemas não é fácil, pois devemos levar em conta uma interação de fatores, uma vez que aspectos biológicos, psicológicos e sociais estão envolvidos. Geralmente, queremos ter só uma causa para um problema, mas a realidade não é tão simples assim.

Uma educação sexual precária, vida sedentária, estresse, depressão e ansiedade, doenças (hormonais, vasculares, neurológicas), baixa inserção social, uso de medicamentos e drogas de adição, relacionamento precário ou conflituoso e disfunção sexual da parceria são exemplos do que podem contribuir para as disfunções sexuais.

Quando as experiências insatisfatórias começam a se repetir, a autoconfiança e a autoestima tendem a ficar comprometidas. Além disso, leva a uma ansiedade de desempenho nas relações seguintes, culpa e conflitos no relacionamento.

Quando estamos falando de um casal que compartilha uma vida afetiva e planos em comum, há uma parceria. Portanto, a dificuldade de um acaba afetando ambos. A outra pessoa pode não ser culpada, mas também participa do relacionamento e deve, portanto, saber o que acontece para participar na melhoria da situação.

Apesar de ser comum, ainda é um assunto que a maioria das pessoas hesita em discutir. A boa notícia é que a grande parte dos casos é tratável e por isso é importante quebrar o silêncio e compartilhar com o seu par e um profissional especializado. Fingir que tudo está bem só contribui para adiar uma vida sexual e conjugal de prazer.

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